O zouk brasileiro é uma dança de salão que nasceu no Brasil no início dos anos 1990, a partir da transformação da lambada. Com o declínio da popularidade da lambada e a busca por novas trilhas sonoras, dançarinos passaram a utilizar músicas do zouk caribenho – estilo originado nas Antilhas Francesas – para continuar dançando, criando assim um novo ritmo e estilo corporal: o zouk brasileiro.
Ao longo dos anos, o zouk brasileiro evoluiu para se tornar uma dança marcada por fluidez, conexão e liberdade de movimentos. Com elementos do R’n’B, pop, hip hop, contemporâneo e eletrônico, a musicalidade do zouk também se adaptou, tornando-se rica e diversa.
Diversos subestilos surgiram com o tempo, como:
- Zouk Tradicional (ou Zouk Carioca): com movimentos circulares e ênfase na condução suave;
- Lamba Zouk (ou Zouk Lambada): com influência direta da lambada, ritmo mais acelerado e giros marcados;
- Soulzouk: focado na consciência corporal e na escuta ativa entre os pares;
- Zouk Flow, Neozouk, Urban Zouk: fusões com danças urbanas, contemporâneas e novas abordagens de condução e musicalidade.
O desenvolvimento e a difusão do zouk brasileiro devem muito ao trabalho de dançarinos e professores que se tornaram referências mundiais no estilo.
Atualmente, o zouk brasileiro está presente em dezenas de países, com comunidades ativas em cidades como Lisboa, Paris, Nova York, Londres e Sydney. Congressos internacionais e festivais movimentam dançarinos de todo o mundo, consolidando o estilo como uma das expressões mais envolventes da dança social brasileira.
O zouk não é apenas uma dança, mas uma experiência de conexão, sensibilidade e entrega. Uma linguagem corporal que une pessoas ao redor do mundo através do movimento e da música.